Mel Maia estreia papel adulto e brilha em ‘Os Donos do Jogo’

Mel Maia, uma das estrelas mais brilhantes da cena artística brasileira, está encarando o desafio de transição da infância para a vida adulta com o papel de Mirna Guerra na série Os Donos do Jogo, da Netflix. Esta personagem é a primeira tentativa de Maia para demonstrar ao público que a acompanhou durante seu crescimento que ela evoluiu. Conhecida por suas atuações como criança e adolescente em produções como Avenida Brasil, Vai na Fé e o filme Tudo Por um Popstar, Maia agora se transforma em uma personagem forte e determinada, que luta pelo que deseja.

“Uma virada de chave”: atriz fala sobre amadurecimento e desafios

Tal como outros artistas que amadurecem sob o foco das câmeras, chegou o momento de Maia se libertar da imagem infantil e mergulhar na atuação da filha de Jorge Guerra (Roberto Pirillo), um contraventor. Este papel, além de testemunhar sua maturidade, a coloca em cenas de confronto e intimidade. “É um grande marco na minha carreira, uma virada de chave. Todo mundo está acostumado a me ver pequena, e isso é muito legal. Sinto que cresci junto com as pessoas. Na internet é difícil mostrar quem a gente é. É o meu primeiro personagem adulto, nunca tinha feito. Obviamente fiz um teste, mas foi um voto de confiança. É uma oportunidade de mostrar meu talento como mulher e não como criança”, compartilhou a atriz em um vídeo no Instagram.

Enredo de poder, família e ambição movimenta ‘Os Donos do Jogo’

A narrativa da série gira em torno de um forasteiro, Profeta (André Lamoglia), que faz parte de uma família de bicheiros de Campos dos Goytacazes, no interior do Rio, e decide ir para a capital do estado com a intenção de expandir seus lucros e influência. Lá, ele se envolve nesse esquema de jogos ilegais e cruza com os Guerra, uma família tradicional que mais parece uma máfia. Uma das tramas que mais despertou interesse foi a das irmãs Suzana (Giullia Buscacio) e Mirna (Mel Maia), que têm visões distintas sobre o futuro do negócio do pai, Jorge Guerra, que sofre de um problema de saúde. Por isso, elas disputam a sucessão de maneiras distintas.

Inspiração em casos reais reacende debate sobre mulheres no poder

Se você assistiu ao documentário Vale o Escrito, do Globoplay, deve se lembrar da história de Waldomiro Paes Garcia, o Maninho Garcia, patrono do Salgueiro, que foi assassinado em 2004. Shanna Garcia e Tamara Harrouche Garcia Lopes, suas filhas gêmeas, entraram em conflito após a morte do pai e tiveram sua história comparada com a trama das personagens.

“Mulheres fortes são sempre uma boa referência”, diz Giullia Buscacio

Questionadas pelo Metrópoles, as atrizes Giulia Buscacio e Mel Maia esclareceram que suas personagens não foram inspiradas nas gêmeas, mas que no processo de construção, que envolveu não só a leitura do roteiro da produção e reflexões sobre o machismo nesses espaços, como também entender que mulheres fortes podem ser vistas como referências. “Elas [Shanna e Tamara] estão muito no imaginário público, mas, ao mesmo tempo, existem muitas mulheres que participaram e tentaram entrar no game, assim como a Suzana e a Mirna. Mulheres fortes são sempre uma boa referência”, explicou Buscacio.

Química entre Mel Maia e André Lamoglia conquista o público

Um ponto que tem chamado a atenção nas redes sociais é a química entre Mirna e Profeta. Essa relação tem feito os fãs da série vibrarem e demonstra mais uma vez a evolução profissional de Mel Maia, que agora encara desafios mais adultos em sua carreira.

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